quarta-feira, 21 de setembro de 2016

A Arte do Cartaz

Aos 15 anos entrei num curso do SENAC ali na prainha que ensinava CARTAZISMO E LETRISMO, naquela época não existiam plotters e impressoras e esse trabalho era feito a mão, pincel e tesoura.
Já havia visto um mestre do cartazismo/letrismo em ação meu tio Yvonésio Catão que vi pintando frases à pincel em cartazes e faixas. Ele tocava um violão inigualável também.
De lá pra cá muita água rolou por debaixo da Ponte Hercílio Luz e fui, durante esse tempo, apreciando e observando na industria cultural a arte do cartaz.  Na história da arte com Toulouse Lautrec, os cartazes das Bienais, cartazes de cigarro, refrigerante, chiclettes e até os políticos, mas depois nos corredores do CIC aprendi muito apenas fruindo os Affiches du Cinemá, a coleção de Gilberto Gerlach.
42 anos de profissão se passaram e constatei que um cartaz de cinema não é uma encomenda que acontece muito. Devo agradecer a oportunidade ao meu amigo e vizinho diretor de cinema Ronaldo dos Anjos que desde 1990 está empenhado em realizar uma trilogia de curta metragens da qual tenho participado como Diretor de Arte e Cenógrafo, no embalo acabei fazendo os três cartazes da trilogia.
Nas duas primeiras vezes, entre outros prêmios, a trilogia conquistou  a Melhor Direção de Arte  com O Santo Mágico, 1990 e com ASTHEROS, 2011. Esse ano foi lançado o  curta, O Demônio e as Margaridas que está correndo o circuito dos festivais no Brasil e no exterior.
Então consegui reunir no portfólio três exemplares de cartazes de cinema de que muito me orgulho e apresento abaixo:


O Santo Mágico 1990
























ASTHEROS 2011


O Demônio e as Margaridas 2016

Logo da Produtora Anjos no Ar filmes.








Logotipo para a produtora Anjosnoar filmes do cineasta Ronaldo dos Anjos 2011.