A Universidade Federal de Santa Catarina através do Departamento Artístico e Cultural, convidou-me a realizar um workshop neste início de semestre. Dentre as preparações para o trabalho realizei um cartaz singular.
Ao contrário das sínteses desejáveis nessas peças de comunicação, tive a idéia de mostrar um currículo visual no cartaz do workshop, acabei inserindo vários cartazes do passado em um "cartaz" que ficou assim:
quinta-feira, 24 de maio de 2018
Algumas riminhas do Hélio Lange
O querido ilhéu ( ele se diz manézinho) Hélio Lange o Parusinho, estava para publicar o seu livro Riminhas... Umas Antigas, Outras Amigas e veio me mostrar um Layout de capa feito por ele mesmo.
Perguntou: O que achas? Eu fui logo dizendo Eu sou capista! hehehe e aí então saiu mais uma capa de livro...
Peguei as idéias do Layout do Hélio e fiz uma capa bacana, deve ter ficado bacana pois o Hélio me disse que todo mundo gostou.
O lançamento foi no Lira Tennis Clube e estava bem concorrido, só os amigos do Parú encheram o salão.
Perguntou: O que achas? Eu fui logo dizendo Eu sou capista! hehehe e aí então saiu mais uma capa de livro...
Peguei as idéias do Layout do Hélio e fiz uma capa bacana, deve ter ficado bacana pois o Hélio me disse que todo mundo gostou.
O lançamento foi no Lira Tennis Clube e estava bem concorrido, só os amigos do Parú encheram o salão.
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
Sopros de Paz e Guerra
O Grupo Armação, o mais antigo grupo teatral em atividade em Florianópolis e possivelmente no estado de Santa Catarina, comemorou 45 anos com a montagem do espetáculo Sopros de Paz e Guerra de Odir Ramos da Costa. Texto inédito e já premiado em Portugal.
O espetáculo é dirigido por Antônio Cunha e tem como um dos três atores em cena Édio Nunes, os dois em nome da produção do espetáculo me procuraram para fazer o cenário. Fazia mais de dezessete anos que não fazia cenografia para teatro, e vindo do Armação não poderia recusar o convite.
No final além do cenário fiz também o objeto chamado Dois-num-só, que tem papel fundamental na trama e foi de onde saiu o cartaz, programa e banners de divulgação. Separei algumas imagens para o blog:
Banners, flyers e programas derivaram daí..
O programa foi simples, um A3, frente e verso dobrado como folder (duas dobras ou vincos):
Temos alguns flagrantes do cenário também (já que não tenho blog de teatro ou de cenário hehe):
Fotos Neno Brazil, feitas com celular na última apresentação no Teatro da UFSC em agosto 2017.
O espetáculo é dirigido por Antônio Cunha e tem como um dos três atores em cena Édio Nunes, os dois em nome da produção do espetáculo me procuraram para fazer o cenário. Fazia mais de dezessete anos que não fazia cenografia para teatro, e vindo do Armação não poderia recusar o convite.
No final além do cenário fiz também o objeto chamado Dois-num-só, que tem papel fundamental na trama e foi de onde saiu o cartaz, programa e banners de divulgação. Separei algumas imagens para o blog:
Banners, flyers e programas derivaram daí..
O programa foi simples, um A3, frente e verso dobrado como folder (duas dobras ou vincos):
Temos alguns flagrantes do cenário também (já que não tenho blog de teatro ou de cenário hehe):
Fotos Neno Brazil, feitas com celular na última apresentação no Teatro da UFSC em agosto 2017.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
Seguindo com as capas da Bernúncia Editora.
A capa aberta mostrando a contra-capa e as orelhas. |
Desta vez a capa foi para o escritor catarinense C.Ronald que possui uma obra admirável e trouxe a referência de um antigo afresco etrusco para que eu elaborasse o trabalho.
Partindo daí, e da cor bege de fundo, chegamos a um layout que agradou ao autor e ao editor.
O livro será lançado em breve e espero que o público também aprecie esta capa como certamente apreciará esta nova obra de Carlos Ronald Schmidt.
Layout aprovado. |
terça-feira, 15 de novembro de 2016
Bernúncia Plural e Singular
Continuando a série de capas que eu e o editor, vizinho e amigo, Vinícius Alves entabulamos realizar, mostro aqui mais uma.
A editora vai lançar um livro de poesia de Teca Mascarenhas, que escolheu para capa de seu livro um belo quadro da ilustre artista Vera Sabino o que me agradou, mas...
Como cacoete da publicidade e bom senso perguntei ao editor se havia autorização da pintora. O Vinícius, sempre de boas, falou que a autora era amiga da Vera, ou ele mesmo falaria com ela, fiquei tranquilo, afinal todos envolvidos somos amigos da Vera. rss
Então tudo ficou mais fácil, afinal trabalhar com arte é sempre melhor...
A editora vai lançar um livro de poesia de Teca Mascarenhas, que escolheu para capa de seu livro um belo quadro da ilustre artista Vera Sabino o que me agradou, mas...
Como cacoete da publicidade e bom senso perguntei ao editor se havia autorização da pintora. O Vinícius, sempre de boas, falou que a autora era amiga da Vera, ou ele mesmo falaria com ela, fiquei tranquilo, afinal todos envolvidos somos amigos da Vera. rss
Layout de marcadores |
Então tudo ficou mais fácil, afinal trabalhar com arte é sempre melhor...
clica para ver ampliado |
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
Bernúncias e cronópios
Faz vinte poucos anos que moro em Cacupé na Ilha de Santa Catarina meu porto onde procuro tentar ser a consciência da paisagem. É um lugar muito bom e tenho a sorte de ter alguns vizinhos muito legais, um deles é o editor e poeta Vinícius Alves, nos últimos anos temos aperfeiçoado a nossa amizade com muita cerveja e bons papos.
Num desses encontros etílicos, onde o Vinícius generosamente ainda cozinha - e muito bem - ele me convida para fazer uma capa para um livro da sua editora a Bernúncia. Como as capas da Bernúncia e outras são assuntos curriqueiros das nossas reuniões e eu gosto de fazer capas, estamos fazendo algumas e vou dar um furo aqui publicando a primeira que já está impressa e nas mãos do autor.
O Livro "Entrevista com o Senador de Direita" de Wagner Carvalho Coelho foi o primeiro e outros já estão a caminho. Desta vez autor esboçou praticamente a capa que ele queria, o que facilitou o trabalho, no entanto o desafio era conseguir as várias ilustrações por ele esboçadas ou as vezes levemente rabiscadas ou ainda apenas umas palavras sacadas do texto. Apesar de nunca ter visto o pessoalmente o Wagner, o Vinícius fez bem o meio-de-campo e considero que o trabalho gráfico teve bastante participação do autor. (segundo o amigo editor ele gostou do resultado também, assim como todos na bernúncia.)
Ele também mandou um esboço de Florbella um país-ilha imaginário onde transcorria a história da "Entrevista com o Senador de Direita". No esboço havia apenas a costa e as cidades espalhadas no país vazio, em branco.
Com esse maravilhoso briefing viajei bastante nas ilustrações e no mapa de Florbella e apresento aqui abaixo.
Também fizemos algumas ilustrações e vinhetas para o miolo :
Num desses encontros etílicos, onde o Vinícius generosamente ainda cozinha - e muito bem - ele me convida para fazer uma capa para um livro da sua editora a Bernúncia. Como as capas da Bernúncia e outras são assuntos curriqueiros das nossas reuniões e eu gosto de fazer capas, estamos fazendo algumas e vou dar um furo aqui publicando a primeira que já está impressa e nas mãos do autor.
O Livro "Entrevista com o Senador de Direita" de Wagner Carvalho Coelho foi o primeiro e outros já estão a caminho. Desta vez autor esboçou praticamente a capa que ele queria, o que facilitou o trabalho, no entanto o desafio era conseguir as várias ilustrações por ele esboçadas ou as vezes levemente rabiscadas ou ainda apenas umas palavras sacadas do texto. Apesar de nunca ter visto o pessoalmente o Wagner, o Vinícius fez bem o meio-de-campo e considero que o trabalho gráfico teve bastante participação do autor. (segundo o amigo editor ele gostou do resultado também, assim como todos na bernúncia.)
Ele também mandou um esboço de Florbella um país-ilha imaginário onde transcorria a história da "Entrevista com o Senador de Direita". No esboço havia apenas a costa e as cidades espalhadas no país vazio, em branco.
Com esse maravilhoso briefing viajei bastante nas ilustrações e no mapa de Florbella e apresento aqui abaixo.
Layouts do livro aprovados com poucas modificações. |
Mapa trabalhado do país imaginário. |
Também fizemos algumas ilustrações e vinhetas para o miolo :
O médium |
mais um mapa... |
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
A Arte do Cartaz
Aos 15 anos entrei num curso do SENAC ali na prainha que ensinava CARTAZISMO E LETRISMO, naquela época não existiam plotters e impressoras e esse trabalho era feito a mão, pincel e tesoura.
Já havia visto um mestre do cartazismo/letrismo em ação meu tio Yvonésio Catão que vi pintando frases à pincel em cartazes e faixas. Ele tocava um violão inigualável também.
De lá pra cá muita água rolou por debaixo da Ponte Hercílio Luz e fui, durante esse tempo, apreciando e observando na industria cultural a arte do cartaz. Na história da arte com Toulouse Lautrec, os cartazes das Bienais, cartazes de cigarro, refrigerante, chiclettes e até os políticos, mas depois nos corredores do CIC aprendi muito apenas fruindo os Affiches du Cinemá, a coleção de Gilberto Gerlach.
42 anos de profissão se passaram e constatei que um cartaz de cinema não é uma encomenda que acontece muito. Devo agradecer a oportunidade ao meu amigo e vizinho diretor de cinema Ronaldo dos Anjos que desde 1990 está empenhado em realizar uma trilogia de curta metragens da qual tenho participado como Diretor de Arte e Cenógrafo, no embalo acabei fazendo os três cartazes da trilogia.
Nas duas primeiras vezes, entre outros prêmios, a trilogia conquistou a Melhor Direção de Arte com O Santo Mágico, 1990 e com ASTHEROS, 2011. Esse ano foi lançado o curta, O Demônio e as Margaridas que está correndo o circuito dos festivais no Brasil e no exterior.
Então consegui reunir no portfólio três exemplares de cartazes de cinema de que muito me orgulho e apresento abaixo:
Já havia visto um mestre do cartazismo/letrismo em ação meu tio Yvonésio Catão que vi pintando frases à pincel em cartazes e faixas. Ele tocava um violão inigualável também.
De lá pra cá muita água rolou por debaixo da Ponte Hercílio Luz e fui, durante esse tempo, apreciando e observando na industria cultural a arte do cartaz. Na história da arte com Toulouse Lautrec, os cartazes das Bienais, cartazes de cigarro, refrigerante, chiclettes e até os políticos, mas depois nos corredores do CIC aprendi muito apenas fruindo os Affiches du Cinemá, a coleção de Gilberto Gerlach.
42 anos de profissão se passaram e constatei que um cartaz de cinema não é uma encomenda que acontece muito. Devo agradecer a oportunidade ao meu amigo e vizinho diretor de cinema Ronaldo dos Anjos que desde 1990 está empenhado em realizar uma trilogia de curta metragens da qual tenho participado como Diretor de Arte e Cenógrafo, no embalo acabei fazendo os três cartazes da trilogia.
Nas duas primeiras vezes, entre outros prêmios, a trilogia conquistou a Melhor Direção de Arte com O Santo Mágico, 1990 e com ASTHEROS, 2011. Esse ano foi lançado o curta, O Demônio e as Margaridas que está correndo o circuito dos festivais no Brasil e no exterior.
Então consegui reunir no portfólio três exemplares de cartazes de cinema de que muito me orgulho e apresento abaixo:
O Santo Mágico 1990 |
ASTHEROS 2011 |
O Demônio e as Margaridas 2016 |
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